19.9.01

No mistério do Sem-Fim,
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro:
no canteiro, urna violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o Sem-Fim,
a asa de urna borboleta.

Cecília Meirelles

Poema extraído do site de um grande escritor e homem Rubem Alves

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial