1.8.07

Eles são bonitos, cantam bem e ainda são quase meus conterrâneos (são de Abre campo do lado de Matipó). Por isso que eu curto as músicas do Vitor e Leo. E sem falar que as letras deles tem uma certa poesia, só quem vivei no interior e presenciou aquele dia-a-dia tão simples pode escrever uma letra assim.

Vida Boa

Moro num lugar
Numa casinha inocente do sertão
De fogo baixo aceso no fogão
Fogão à lenha ai ai

Tenho tudo aqui
Umas vaquinha leiteira, um burro bão
Uma baixada ribeira, um violão
E umas galinha ai ai

Tenho no quintal
Uns pé de fruta e de flor
E no meu peito por amor
Plantei alguém / Plantei alguém

Refrão:
Que vida boa
Uôu uôu uôu que vida boa
Sapo caiu na lagoa
Sou eu no caminho do meu sertão

Vez e outra vou
Na venda do vilarejo pra comprar
Sal grosso, cravo e outras coisa que fartar
Marvada pinga ai ai

Pego o meu burrão
Faço na estrada a poeira levantar
Qualquer tristeza que for não vai passar
Do mata-burro ai ai

Galopando vou
Depois da curva tem alguém
Que chamo sempre de “meu bem”
A me esperar / a me esperar

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